Na 89ª Reunião do G100 Brasil, Ex-Ministro da Fazenda considera não haver espaço para “aventureiros” nas Eleições Presidenciais de 2018

SÃO PAULO, 22 de fevereiro de 2018 /PRNewswire/ — O Ex-Ministro da Fazenda, Embaixador e Subsecretário Geral da ONU, Dr. Rubens Ricupero, em reunião do G100 Brasil, apresentou os possíveis desafios que o país enfrentará após as eleições. Para ele, os elementos de continuidade em relação ao futuro favorecem um Presidente que leve adiante as reformas que ainda não foram aprovadas e que proponha avanços ainda maiores, como reajustes fiscais.

Ricupero, que atuou como Ministro de Itamar Franco durante o período de implantação do “Plano Real”, criticou a comparação feita por alguns analistas de que estaríamos vivendo um cenário semelhante ao das eleições de 1989. Para ele, de fato, se assemelha a pulverização partidária e o incentivo de candidatos sem trajetória política à presidência. Um fato que estaria ligado ao baixo índice de aprovação dos atuais governantes cujo discurso não passa credibilidade ao eleitor. Entretanto, afirma que os paralelos param por aí. “Desta vez o clima é diferente, as eleições acontecerão em meio a melhorias das condições gerais do país, estamos saindo de uma recessão de mais de três anos que exigirá dos candidatos uma postura moderada, que favoreça a continuidade dos avanços tomados, de modo que não há conjuntura favorável para aventureiros”, comenta.

O diplomata também considera que o novo Presidente, ainda que qualificado, terá um potencial de ação limitado, pois enfrentará um sistema político que é fundamentalmente igual, com muitos partidos e com a mesma dificuldade em se aprovar propostas no Congresso. “Se eleito, um candidato aventureiro e despreparado poderá jogar fora todos os avanços conquistados nos últimos anos em matéria de inflação e saúde econômica“, alerta.

Um olhar para o futuro

Ele ainda lembrou também que o próximo Presidente não poderá esperar para apresentar um pacote coerente de reformas. É preciso trabalhar com prazos que exijam adequações do que é possível se atingir. “Se as reformas não forem aprovadas logo após as eleições, será muito difícil enfrentarmos o problema do déficit nas contas públicas, outras medidas podem ajudar, mas as reformas são fundamentais”.

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Imprensa: CunhaVazBrasil – Fábio Devito (11)2776.1920

(Foto: http://www2.prnewswire.com.br/imgs/pub/2015-10-02/original/2653.jpg)

FONTE G100 Brasil

SOURCE G100 Brasil

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